15 de julho de 2008

A Vergonha Continua

Conforme os leitores vêm acompanhando essa luta inglória para que se pare de jogar água salobra no bueiro e que se desentupa o bueiro da próxima esquina pois a água que é jogada pela construtora está saindo e emporcalhando a Av. Castelo Branco e a Av. Nossa Senhora de Fátima na Vila Caiçara.

O pior é que depois de dois meses de água correndo sob o asfalto, o mesmo está sofrendo erosão e sua superfície está se rachando e abrindo buracos. Agora vejam mais fotos do caos na Vila Caiçara.



Quem agora vai pagar pelo dano ao patrimônio público? Quem é que vai lá asfaltar? Há dois meses a rua da praia está assim molhada, suja, e agora esburacada. Haja IPTU para pagar essas mazelas.

Conheça tudo que já saiu sobre esse problema:

Vila Caiçara, Um Inferno
Tudo como dantes no quartel de Abrantes
Vídeo do Problema na Vila Caiçara

8 de julho de 2008

O Retrato da Rega

Venho afirmando aqui que em nossa cidade é mais fácil a Administração construir do que reconstruir. É mais fácil sair na imprensa por construir do que conservar. Na última mensagem deixei bem claro sobre isso.

Neste sábado, dia 5 de julho, foi reportado mais uma dessas artimanhas que faz sair na imprensa. Em letras garrafais lê-se:
Piscina pública atende mais de mil por semana. Vou discutir por partes essa notícia.

A piscina (semi-olímpica) custou um milhão e oitocentos mil reais. O incauto que sabe disso e não se informa, vai pensar que a piscina é para todo mundo. Logo no terceiro parágrafo um banho de água fria: "A coordenadora de natação da cidade(...)informa que não há vagas para novos alunos...". Satisfeito? Não há vagas!

Faltou um detalhe da reportagem que ao meu ver, em se tratando de Brasil, deveria ser feito: a) algumas entrevistas com os supostos usuários dessa piscina; b) checar onde está o nome dos 1.000 (mil) freqüentadores dessa piscina.


A piscina, coberta, com água aquecida, que dizem ter sido "apropriada pela comunidade" é essa aí em cima. Bom, vamos à segunda parte desse assunto que quero comentar.

Olhem com muita atenção essa foto acima. Estão vendo algo errado com ela? Dêem uma olhada no calçadão. Pois é, um buraco. Mas isso não é nada, cliquem no link abaixo sobre a matéria completa que fiz sobre esse local que fica na frente da piscina.

Vila Mirim, O Lugar Que Mais Cresce?

Essa reportagem realizada em 22 de março de 2008 vale para hoje. Nada foi resolvido. Agora mais um detalhe.


Reparem nessa foto. Em segundo plano você pode ver o telhado do "Piscinão". Estamos no mesmo lugar onde havia buracos, tampas abertas, desníveis de calçadas e buraco na ciclovia. Tudo isso, sem hesitar afirmo: está lá pelo menos há seis meses como se pode comprovar aqui no Blog. Cliquem no link abaixo onde está a reportagem desse problema.

Banco do Homem Invisível


Fico pensando aqui sobre tudo isso. Como alguém faz tudo pela metade? Nem dá para alegar que o buraco é federal, estadual, da SABESP, etc. O povo quer viver numa cidade limpa, ordeira, bem administrada. Ficar construindo esse tipo de coisa não vai apagar o mal-estar do povo praiagrandense. O dinheiro que se jogou aí vai beneficiar quantas pessoas? Essas mil? E o resto do povo, que vá tomar banho na praia? Para mim tudo isso está errado. O foco não é o povo ou o eleitor. O foco é a mídia, criar factóides para se auto promover. É essa a minha opinião. Recuso-me a achar que essa prática de construir, alugar, comprar cabeças de ferro, beneficia empreiteiras e amigos fabricantes de cabeças. Ao meu ver não existe má-fé, má-intenção do administrador. O que existe é um foco para ações subjetivas equivocadas. Eu quero participar dessas audiências públicas, gravar, filmar e se for o caso, comprovar que não passa de um jogo de cartas marcadas onde a prioridade popular não se concretiza.

Deixo claro que é a minha opinião. Cada um que tire sua conclusão até porque deve ter alguém desses mil que está se beneficiando dessa piscina pública, que gostaria de se identificar, para dizer o que acha disso tudo.

6 de julho de 2008

E o Interesse Público?

É muito fácil construir. É uma piscina coberta ali, um ginásio aqui, um "palácio" das artes acolá e assim caminha Praia Grande. As palavras reconstruir, consertar, arrumar, conservar, cuidar, não constam no dicionário da prefeitura. Se esse exemplo fosse o único, puxa! seria uma maravilha. Mas quem vem acompanhando as minhas reportagens aqui no blog sabe que isso é um grão de areia do mar do vandalismo "oficial". Quanta verba que poderia ser usada para tapar buracos, desentupir bueiros, tratar com dignidade aquele que utiliza ônibus dando-lhe abrigos nos pontos-de-ônibus, corrigir desníveis de ruas, recolocar as pedras que saem do calçadão, limpar córregos, cortar o mato da orla, conservar a ciclovia tapando buracos, corrigindo desníveis e fazendo escoamentos para que a água não fique empoçada depois que chove. Mas o que vemos é o nosso dinheiro sendo gasto com palácios, piscinas, sambódromos, estátuas e pagamento de aluguéis. Onde está o interesse do cidadão praiagrandense nisso tudo? Será que as audiências públicas ouvem realmente a população? Ou não passa de um jogo de cartas marcadas?